Na segunda reunião do Sindicato com os patrões de supermercados e hortifrutis, a proposta apresentada, apesar de uma melhora, foi considerada ainda insatisfatória. Se na primeira reunião foi oferecido metade da inflação, agora o índice chegou a 10%, o que representa menos do que a inflação medida no período, que chegou a 12,47%. O Sindicato quer ainda um aumento real de 2%.
“A proposta melhorou, é verdade, mas ainda está aquém do que merecem os trabalhadores, que nunca pararam na pandemia, viram os supermercados super cheios e merecem ser valorizados. Vamos continuar insistindo. Esse é um setor que nunca parou e continuou lucrando no pior momento da Covid-19. Agora precisa demonstrar o valor que os comerciários precisam ter. Por isso, queremos uma proposta melhor para fechar esta campanha salarial”, analisa Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.
A entidade patronal apresentou duas propostas na última reunião:
-Reajuste de 10%, sendo 4% de maio a setembro, mais 6% a partir de outubro; ou
-Abono de R$ 400 em duas vezes, na folha de julho e agosto, e 10% a partir de 1º de outubro.
As demais cláusulas econômicas teriam o reajuste de 10%.
O Sindicato rejeitou estas propostas. Em seguida solicitou nova reunião, que ocorrerá no dia 14/06. Nesta se espera que os patrões apresentem um índice melhor de aumento salarial que recupere as perdas do último ano.
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