Dia do Comerciário: seu feriado garantido pela convenção coletiva

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Que o Dia do Comerciário é reservado para descanso e lazer com a família, a maioria dos comerciários já sabem, mas alguns patrões insistem em abrir o comércio neste dia tão importante para os trabalhadores. Nesta segunda (18), está proibido o trabalho para os comerciários e as comerciárias de qualquer loja ou vendas on-line na cidade do Rio. O Sindicato estará nas ruas de olho nos patrões para preservar seus direitos. 

Comerciário

A Convenção Coletiva garante este direito a todos os trabalhadores do comércio. Sendo assim, é dia de ficar com os olhos bem abertos em relação aos seus direitos. Será proibido a abertura de lojas ou mesmo trabalhar com as portas fechadas, como também o trabalho remoto e vendas virtuais.  Se a sua empresa insistir em abrir, não fique calado, denuncie!

“Em um período como esse, de pandemia e sobrecarga de funções, o mínimo que os patrões deveriam fazer é respeitar essa data! Mas sabemos o tamanho das injustiças provocadas às escondidas em diversas lojas. Estaremos fazendo fiscalizações em todo município do Rio. Vamos fazer valer nossa convenção assinada!”, declarou o presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, Márcio Ayer. 

Se o patrão vacilar, denuncie! 

Se o patrão te chamar para trabalhar, envie uma prova da convocação para os nossos canais de denúncia. Até segunda-feira, dia 18, ESTAREMOS DE PLANTÃO, inclusive sábado e domingo, recebendo e apurando as denúncias recebidas. Entre em contato com a gente: www.secrj.org.br/denuncias. Caso prefira, envie um email para denuncia@secrj.org.br ou mande mensagem para (21) 96424-3770. A denúncia é anônima.

A história do feriado 

O Dia do Comerciário neste mês faz referência ao ato que ocorreu em 29 de outubro de 1932, quando caixeiros – como eram conhecidos os trabalhadores do comércio – se reuniram em manifestação no Largo da Carioca, Centro do Rio, contra a exploração e aos abusos a que eram submetidos pelos patrões. Outros trabalhadores se juntaram aos comerciários, como ferroviários, professores e jornalistas. O grupo marchou para a sede da Presidência da República, onde apresentou suas reivindicações ao então presidente Getúlio Vargas. Da sacada do Palácio, Vargas discursou para as cinco mil pessoas – uma multidão para os padrões da época – que exigiam um trabalho mais digno e humanizado.

Naquela mesma data, o então presidente atendeu às reivindicações dos comerciários e assinou o decreto que criou a Carteira de Trabalho, instituiu o repouso semanal remunerado aos domingos e acabou com a carga horária de 12 horas diárias. 

 

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