Desde a fatídica e desastrosa Reforma da Previdência, promulgada em 2019 pelo então Governo Bolsonaro, os trabalhadores viram o sonho de descansar, após anos de contribuição para o país, ficar ainda mais longe. A Reforma estabeleceu regras automáticas de transição, que mudam a concessão de benefícios a cada ano. Veja como fica em 2025:
Para a aposentadoria por tempo de contribuição, a idade mínima foi elevada em seis meses. Neste ano de 2025, a mulher precisaria ter 59 anos e 30 anos de tempo de contribuição, e, para o homem, 64 anos e 35 anos de tempo de contribuição.
Ano Homens Mulheres
2025 64 anos 59 anos
2026 64 anos e meio 59 anos e meio
2027 65 anos 60 anos
2028 65 anos 60 anos e meio
2029 65 anos 61 anos
2030 65 anos 61 anos e meio
2031 65 anos 62 anos
Fonte: INSS
A possibilidade de se aposentar pelo sistema dos pontos (somatória da idade com o tempo de contribuição) também tem alterações neste ano.
Para mulheres, são necessários 92 pontos (com pelo menos 30 anos de contribuição). Para os homens, 102 pontos (com 35 anos no sistema do INSS).
Também existem regras de transição de “pedágio” voltadas às pessoas próximas de se aposentar. O pedágio de 50% prevê que o trabalhador cumpra um período adicional correspondente à metade do tempo faltante na data da reforma (2019). Já o pedágio de 100% exige idade mínima, tempo de contribuição e o cumprimento de um período adicional igual ao tempo faltante. Esse método pode proporcionar um benefício mais alto.
Atendimento previdenciário do SECRJ
Para os trabalhadores do comércio do Rio, a maneira mais assertiva de planejar a aposentadoria é consultar os advogados previdenciários do Sindicato.
O atendimento é oferecido por meio digital, de segunda a sexta, das 08h às 20h, via WhatsApp, ligação telefônica e vídeo chamada: (21) 97268-7705. Em casos de necessidade, o atendimento também é realizado aos fins de semana.
Na sede da Lapa e na subsede de Campo Grande, o atendimento é presencial. Consulte os dias e horários no site.
Assim como a Reforma Trabalhista, o movimento sindical segue na luta para que a Reforma da Previdência seja revista, devolvendo direitos para os trabalhadores.
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