Na primeira reunião de negociação da Campanha Salarial com o setor de shoppings e lojas de rua (Sindilojas), os patrões ouviram as propostas aprovadas pelos trabalhadores em assembleia, mas não deram qualquer resposta sobre o reajuste e demais direitos.
Eles prometeram levar as reivindicações para a assembleia patronal, mas ainda sem prazo para retornar com algo razoável para ser negociado. Na verdade, é a velha tática de empurrar com a barriga, o que os trabalhadores merecem e aguardam ansiosamente.
Vale lembrar que no ano passado, o Sindilojas foi o último segmento do comércio a fechar o aumento salarial, mesmo assim isso só aconteceu após os trabalhadores aprovarem, em assembleia, o Estado de Greve.
“Esperemos que esse ano, as negociações andem mais rápido. É preciso olhar mais para os trabalhadores, que hoje sofrem com uma jornada escravizante e salários insuficientes para quem rala tanto todos os dias”, analisa Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.
A proposta de reajuste para esse ano é de 10% no salário e demais benefícios econômicos. O Sindicato também defende, na mesa de negociação, a redução da jornada, sem diminuição do salário (fim da escala 6×1).
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