Fim da escala 6×1: comerciários e parlamentares na luta pela redução da jornada

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Os sindicatos dos Comerciários do Rio de Janeiro e de Nova Iguaçu realizaram o debate sobre a luta pelo fim da escala 6×1. Além das direções das duas entidades, o encontro contou com o apoio das deputadas federais Jandira Feghali e Enfermeira Rejane, a deputada estadual Lilian Behring e os vereadores da capital, Maíra do MST e Leonel de Esquerda.

escala 6x1

Na abertura, o presidente do Sindicato do Rio de Janeiro, Márcio Ayer, falou do plebiscito nacional que está sendo organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo sobre o fim da escala 6×1, que deverá ocorrer em setembro. “É hora de ganhar mais trabalhadores e demais categorias para esta pauta, para que a gente chegue ao Congresso Nacional com forte apoio”, finalizou.

O técnico do Dieese, Paulo Jäger, apresentou um estudo que mostra que boa parte dos trabalhadores registrados realizam jornadas de 44 horas ou mais.

A deputada Jandira Feghali falou da importância da redução da jornada, mas destacou que a proposta terá dificuldades em ser aprovada na Câmara, já que é baixa a representação dos trabalhadores. Ela lembrou que até hoje não foi possível reverter os malefícios da reforma trabalhista. “Vamos ajudar em tudo, essa é uma batalha decisiva, junto com a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação dos ricos”, finalizou. 

Os vereadores Maíra do MST e Leonel de Esquerda falaram também de ampliar o movimento para pressionar os parlamentares em Brasília, para que o projeto vire uma regulamentação nacional. As deputadas Lilian e Rejane – que são enfermeiras – abordaram o quanto é prejudicial para a saúde dos trabalhadores uma jornada tão extensa.

Ao final, Márcio falou que é preciso uma forte mobilização dos trabalhadores para o fim da escala 6×1, pois hoje em dia, muitos patrões ainda obrigam seus funcionários a ter uma jornada ainda maior, com mais de seis dias de trabalho, sem qualquer descanso. “Temos mais de 30 ações coletivas contra empresas que descumprem a escala 6×1. Temos fiscalizado e acionado a justiça para que elas cumpram o que determina a nossa convenção coletiva”.

 

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