Quase um mês após a última reunião de negociação – que ocorreu no dia 30 de maio – os donos de supermercados e hortifrutis ofereceram uma proposta muito abaixo do esperado pelos trabalhadores do segmento. O Sindicato continua cobrando um aumento real de 3%, mais a inflação do período (3,83%).
Pelo jeito, os patrões de supermercados e hortifrutis não têm levando em consideração a necessidade de avançar na pauta dos trabalhadores. Além da proposta rebaixada de aumento salarial, não apresentaram melhorias nas cláusulas sociais.
Seguem recusando o plano de saúde e a cesta básica, como também a ampliação do número de vezes que o responsável pode levar o filho ao médico. Atualmente os pais só podem levar a criança uma vez a cada seis meses. Além disso, não aceitaram estender os demais benefícios aos casais homoafetivos.
“Mais uma vez muito decepcionante. Muitas pautas debatidas e eles não conseguem apresentar um avanço nas negociações. Isso demonstra que precisamos pressionar mais para garantirmos um aumento real digno”, critica Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.
O Sindicato reforça que mais do que nunca será preciso muita mobilização e pressão dos trabalhadores para arrancar uma proposta melhor: “é um absurdo o que eles apresentaram. É hora de cada um conversar com o colega para juntos cobrarmos um aumento salarial condizente com a importância do nosso trabalho”, finaliza Ayer. A próxima reunião será apenas no dia 5 de julho.
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