O assassinato da comerciária Kathlen Romeu completa dois anos nesta quinta-feira, dia 8/6. Em junho de 2021, aos 24 anos, a comerciária perdia sua vida alvejada por um tiro de fuzil disparado por um policial militar. A vendedora da Farm e estudante de Design de Interiores estava grávida de quatro meses.
No último dia 29, aconteceu a primeira audiência de instrução dos PMs acusados de matar Kathlen Romeu, já que durante as investigações, o Ministério Público concluiu que o tiro que matou a jovem partiu da arma de um policial. Neste primeiro dia foram ouvidas quatro testemunhas. A próxima audiência ficou marcada para 7 de agosto.
Os dois policiais militares acusados de homicídio são Marcos Felipe da Silva Salviano e Rodrigo Correia de Frias. Eles patrulhavam a região onde Kathlen foi baleada. Além de réus por homicídio, eles respondem, junto com mais três PMs, por fraude processual, já que teriam alterado a cena do crime.

“É uma barbaridade que hoje, 2 anos depois, a família não tenha ao menos justiça e que a gente ainda esteja denunciando a impunidade. Nosso coletivo de igualdade racial, que hoje leva o nome da Kathlen como forma de homenagear sua história, seguirá pressionando pela responsabilização dos culpados”, declara Darlana Santiago, diretora de Promoção da Igualdade Racial do Sindicato.
No domingo, dia 4, o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira realizou o memorial justiça para Kathlen Romeu e seu bebê, reunindo a família e diversas entidades (foto). Mais uma vez, nosso coletivo esteve presente para mais uma vez levar seu apoio aos familiares por justiça.
Imagem original: airaocrespo
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