A nova minirreforma trabalhista do governo federal, que previa uma nova retirada de direitos, foi finalmente rejeitada pela maioria dos senadores na noite de ontem, dia 1. Foram 47 votos contra e 27 a favor.
“Valeu a pressão dos sindicatos e das centrais sindicais no Senado Federal. Parabéns a todos que se mobilizaram. A nova reforma trabalhista era mais um absurdo deste governo que não olha para os trabalhadores, tudo isso em plena pandemia. Nossos direitos não estão à venda. A luta vale a pena!”, comemora Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.
A MP 1045, que havia sido aprovada na Câmara dos Deputados e foi apoiada pelo governo federal e empresários, trazia na sua proposta o corte de uma série de direitos históricos dos trabalhadores, pois criava uma modalidade de trabalho sem direito a férias e 13º salário.
A MP 1045 ainda restringia o acesso à justiça de forma gratuita, a criação de trabalho sem carteira assinada (Requip) e sem direitos trabalhistas e previdenciários, com FGTS menor, e redução do pagamento de horas extras para algumas categorias profissionais, como bancários, jornalistas e operadores de telemarketing.
Deixe um comentário