O Sindicato se reuniu, nesta sexta-feira, 09 de julho, com os sindicatos patronais de diversos segmentos para discutir a campanha salarial deste ano. Apesar dos avanços em relação às reuniões passadas, as propostas foram consideradas aquém do que os trabalhadores merecem. O Sindicato não aceitou e cobrou dos patrões um aumento justo para os trabalhadores.
“Nossa prioridade é o reajuste dos trabalhadores. É evidente que diversos setores do comércio obtiveram lucros durante a pandemia; houve trabalho redobrado para os trabalhadores do setor funerário, por exemplo, em função da triste realidade que vivemos com o crescimento do número de mortos. É preciso um reconhecimento destes esforços! Pedimos aos patrões uma revisão das propostas”, afirmou Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.
Propostas apresentadas:
O setor Sindifer (maquinismo e lojas de ferragens) ofereceu 6% de reajuste, mas dividido em duas parcelas: a primeira, 3% retroativo a maio e outros 3% a partir de agosto. Também propôs 5% de reajuste nas demais cláusulas econômicas.
O SinDroMed (Sindicato do Comércio Atacadista de Drogas e Medicamentos do Estado do Rio de Janeiro) ofereceu 4% linear.
Já o Sindisider (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos) ofereceu 7,59% de reajuste, que será pago a partir de setembro, mais abono de R$ 150,00.
Para o setor varejista foi oferecido 3% apenas nas cláusulas salariais e mais 7,59% nas demais cláusulas econômicas.
Em relação às Funerárias, os patrões ofereceram apenas 5% de reajuste em parcela única, retroativa ao mês de maio e mais 7,59% nas demais cláusulas econômicas.
No setor atacadista, os patrões ofereceram 2,5% nas cláusulas salariais mais 7,59% nas demais cláusulas econômicas.
O setor atacadista de Gêneros Alimentícios não apresentou nenhuma proposta até o momento.
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