CIPA na luta contra o coronavírus

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A CIPA é fundamental para proteger os trabalhadores dos riscos de contágio do coronavírus. Por isso, a Comissão de Apoio ao Cipeiro do Sindicato está dando orientações para trabalhadores e empresas de como atuar para criar ambientes de trabalho mais seguros para os seus trabalhadores. 

Segundo a diretora do Sindicato, Dani Moretti, nesse momento os trabalhadores precisam ainda mais da CIPA. Não apenas para cobrar o fornecimento dos equipamentos de segurança, mas também os insumos necessários para reduzir os riscos de contaminação do coronavírus. “O que precisa ficar claro é que só o isolamento é capaz de combater a pandemia e minimizar efetivamente a disseminação da doença.  As empresas precisam se adequar e criar um ambientes seguros de trabalho, porque o grau de contágio do coronavírus é altíssimo. Por isso o papel do cipeiro é tão importante nesse momento. Ele precisa estar na linha de frente das ações que melhorem ambiente para que eles sejam mais seguros possíveis”, destaca a diretora. 

Da mesma forma, Paulo Henrique, membro do Conselho Fiscal do Sindicato, reafirma a importância dos comerciários estarem atentos para o fornecimentos dos equipamentos de proteção. “Estamos de olho para que as empresas cumpram seu papel para resguardar a saúde dos seus funcionários”, informa Paulo Henrique.

Segundo Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, é preciso unir esforços de todos para combater o coronavírus o mais rápido possível. “O Sindicato está fazendo de tudo para proteger os trabalhadores. Estamos mostrando para empresas o precisa ser feito. Mas quando chega ao limite da irresponsabilidade, vamos para justiça garantir condições mínimas de segurança da saúde do trabalhador. Há muito desconhecimento das ações que podem reduzir a disseminação, nessa hora o cipeiro pode ser o grande aliado para que as medidas ajudem a salvar vidas”, destaca o presidente . 

As orientações foram elaboradas com o intuito de prevenir principalmente os supermercados, mercados e outros do comércio varejista e atacadista de alimentos que não estão em quarentena.

Veja como o cipeiro pode ajudar:

  • Orientar as empresas para as possibilidades de trabalho em home-office para garantir o isolamento.
  • Uso incondicional de máscaras no ambiente de trabalho, distribuição de álcool gel, disponibilizar local para lavar as mãos adequadamente com água potável e corrente com fornecimento de sabão e toalhas descartáveis.
  • Liberação das trabalhadoras e trabalhadores que fazem parte do grupo de risco: os trabalhadores acima de 60 anos, portadores de doenças crônicas como diabetes, hipertensão, asma e bronquite e também as grávidas e mulheres que deram a luz a menos de 45 dias. 
  • Redução da jornada de trabalho sem redução dos salários.
  • Controle de entrada e saída de clientes, com objetivo de garantir que acessem aos estabelecimentos o máximo de um cliente por cada 10m² de área de venda, se valendo os estabelecimentos de força policial, se necessário, para garantir o controle de acesso.
  • Manter a distância de segurança mínima de 1,5m entre clientes e trabalhadores; Demarcando os locais que houver filas.
  • Instalação de barreiras de acrílico para atendimento dos clientes, quando não for possível fornecimento de protetor facial (Face Shield).
  • Controle de sintomas dos trabalhadores, se possível com medição de temperatura e exames. Caso o trabalhador apresente sintomas da doença, que seja encaminhado imediatamente a uma unidade de saúde e liberado de suas funções até que seja descartada a hipótese de COVID-19. 
  • Se possível anotar no livro os trabalhadores diagnosticados e, incluindo também, os que vierem a óbito. 
  • Comunicar ao Sindicato os prazos de validade da eleição da Comissão, registro de atas e outros assuntos pelo e-mail cipa@secrj.org.br. 

Não deixe os trabalhadores em risco – Se os patrões estão vacilando com a segurança e a saúde dos trabalhadores faça uma denúncia ao Sindicato. Ela é anônima e pode ajudar o Sindicato a tomar providências. Envie sua denúncia por e-mail com fotos e documentos que comprovem a situação e envie para denuncia@secrj.org.br.

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