Sindicato cobra pagamento de salários e direitos dos comerciários dos Supermercados 2001

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O Supermercado 2001, localizado no centro do Rio, fechou as portas sem pagar salários e demais direitos dos seus funcionários. Os comerciários relataram que estão há dois meses sem receber os salários e outros benefícios. A empresa também não vem depositando o FGTS dos comerciários e não deu o reajuste salarial deste ano.

O supermercado iria, nesta terça-feira, dia 3, rescindir o contrato de trabalho dos funcionários, sem sequer apresentar um acordo formal de pagamentos dos direitos trabalhistas. Diante de diversas denúncias, o Sindicato acionou o seu departamento jurídico e o Ministério Público do Trabalho, que cobraram da empresa a garantia do pagamento de todos os direitos.

“Os trabalhadores entraram em contato com o Sindicato e rapidamente viemos ao supermercado conversar com eles, que nos relataram os atrasos nos pagamentos e que a empresa queria fazer acordos individuais. Por isso acionamos o Ministério Público do Trabalho, através da Dra. Samira Torres Shaat, para exigir da empresa o pagamento de tudo o que é devido aos comerciários”, declarou Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio.

Audiência no MPT

Após uma reunião com os donos do supermercado, o Sindicato e o Ministério Público do Trabalho, ficou acertada uma audiência nesta quarta-feira, dia 4, às 15h30, no MPT, para que seja negociado um plano de pagamento dos direitos dos trabalhadores. Também participarão  da audiência três funcionários do supermercado eleitos para representar os trabalhadores. 

O Sindicato orienta que nenhum trabalhador assine qualquer acordo individual com a empresa. Enquanto isso, cada funcionário deve pedir um extrato completo do FGTS na Caixa Econômica Federal e o CNIS no INSS, que servirão para saber o quanto o supermercado deve a cada trabalhador.

“Foi muito importante a nossa participação nesta reunião de hoje com a empresa. Com a presença do Sindicato, os trabalhadores podem ter certeza de que vamos lutar para que todos recebam o que é de direito. Vimos aqui muitos comerciários com anos e anos de serviço e que agora descobrem que não estão com o seu FGTS em dia. Não podemos aceitar isso e vamos cobrar na justiça o que pertence aos trabalhadores”, finaliza Márcio Ayer.  

 

 

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