Assembleia aprova novo Estatuto mais moderno e democrático

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Em assembleia, os associados do Sindicato dos Comerciários do Rio aprovaram por unanimidade o novo estatuto da entidade. Promessa da campanha eleitoral da atual diretoria, as mudanças no estatuto têm como objetivo democratizar a entidade, abrindo espaço para que mais comerciários participem da sua gestão. A assembleia, realizada no auditório do Sindicato, ocorreu na última quarta-feira dia 27/03.

“O antigo estatuto servia aos interesses dos Mata Roma de inviabilizar a participação do comerciário na gestão do Sindicato. Fizemos mudanças para que a entidade se torne um moderno instrumento de luta, com democracia e participação dos trabalhadores do comércio. Em suas cláusulas, o novo estatuto garante que nossa entidade ajude a construir e fortalecer a democracia em nosso país e os valores de solidariedade e fraternidade entre os povos e a classe trabalhadora”, destacou o presidente Márcio Ayer.

Dentre as principais mudanças no estatuto está o formato de gestão da entidade. Antes, o Sindicato era gerido por uma diretoria executiva de 8 membros e 16 suplentes. Agora, o Sindicato passa ter um sistema de gestão, composto de diretorias executiva, plena e de base, que somados ao Conselho Fiscal somam 75 comerciários dirigentes sindicais. Esses órgãos passam a compor o Conselho Diretivo, que tem por objetivo envolver todos os eleitos para decidir sobre os rumos da entidade.

Congresso – Para aprofundar a democracia com os trabalhadores nas decisões da entidade, para além das diretorias eleitas, o novo estatuto criou ainda mais um fórum deliberativo da categoria para além da assembleia, que são os congressos, que passou a ser o órgão máximo de deliberação da entidade.      

O congresso dos comerciários terá por objetivo fazer uma profunda análise da conjuntura e propor diretrizes para a ação e a luta da categoria. Segundo o presidente, o congresso ajuda a modernizar nossas práticas com mais democracia e participação dos trabalhadores. “É fundamental realizar os congressos para oxigenar ideias, propor novas ações e aprofundar o debate sobre temas que afetam nosso cotidiano nas lojas e nos shoppings e supermercados”, explica o presidente Márcio Ayer.  

Mais participação e defesa da categoria – É outra marca essencial do novo estatuto e mostra o caráter participativo da nova gestão. “Duas alterações mostram o quanto é importante para nós o trabalhador estar participando do Sindicato. A primeira é em relação ao processo eleitoral mais democrático e a outra em relação a manutenção do nosso quadro de sócios. Isso é compromisso, uma das nossas promessas de campanha” explica o presidente.

A primeira alteração diz respeito ao processo eleitoral da entidade. Agora, o sindicato passa ter eleições livres diretas e com voto secreto. Antes, a eleição da diretoria da entidade era feita através de assembleias e para integrar uma chapa o comerciário tinha que ter pelo menos três anos de trabalho no comércio e um ano no quadro social. Com o novo estatuto, o comerciário precisa estar apenas um ano na base e pelo menos seis meses no quadro de sócios do Sindicato.

O segundo ponto garante a manutenção por mais um ano no quadro de sócios do Sindicato o trabalhador que ficou desempregado. Já os trabalhadores que eventualmente forem demitidos por motivação política ou por participação em movimento reivindicatório ou grevista permanecem com seus direitos associativos, desde que tenha ingressado com ação judicial.

Prometeu e cumpriu – As mudanças estatutárias foram uma das principais propostas da Chapa A Hora da Mudança. A redução do tempo de mandato de cinco anos para quatro foi uma das mais importantes. “Honramos o que prometemos aos comerciários, mudamos o estatuto para que todos possam participar do Sindicato. Agora, os comerciários estão mais amparados para manter nossa entidade no rumo certo”, finalizou o presidente.

 

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