O Coletivo Margaridas, formado por diretoras do Sindicato, marcou presença na grande passeata que aconteceu no Centro do Rio por conta do Dia Internacional da Mulher (8). Longe de ser uma data para distribuição de flores, o #8M — como é mundialmente conhecido e celebrado — se transformou num marco da luta das mulheres contra o machismo e o feminicídio.
Contudo, este ano o movimento das mulheres pautou outra questão de igual importância para suas vidas. Inúmeras placas, estandartes, batuques e coros denunciavam a nefasta reforma da previdência, ainda em tramitação na Câmara dos Deputados. A proposta do governo aumenta a idade mínima para as mulheres e reduz o valor dos benefícios.
Para se aposentarem com a idade mínima, as mulheres deverão ter 62 anos, antes era 60. Com a proposta do presidente Jair Bolsonaro, o tempo de carência passará de 15 para 20 anos para a aposentadoria por idade. Caso uma idosa tenha 62 anos e alcance os 20 anos de contribuição, ela poderá se aposentar, mas não com 100% do benefício que era dela por direito.
“Se a reforma for aprovada, haverá um corte de 40% no valor. Para alcançar o valor integral, a mulher deverá comprovar quarenta anos de contribuição!”, ressalta o presidente do Sindicato, Márcio Ayer. E continua: “o governo parece desconhecer a atual realidade da jornada de trabalho da mulher, que não para no expediente formal. Muitas delas possuem jornadas duplas e até triplas de trabalho, com serviços domésticos, cuidado com os filhos e estudos”, finaliza.
Participe da luta contra a reforma da previdência. Não morra trabalhando!
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