Sindicato fecha acordo coletivo com a empresa Fusão

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O Sindicato assinou um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com a empresa Fusão Rio – Comércio, Importação e Exportação de Material Médico Hospitalar. Dentre as conquistas, estão o reajuste de 8% nos salários, retroativo ao mês de maio, auxílio refeição no valor de R$ 25, plano de saúde e plano odontológico.

O ACT com a empresa Fusão garante ainda proteção aos trabalhadores em relação a pontos da reforma trabalhista. O regime de tempo parcial não poderá ser adotado sem autorização com o Sindicato e as homologações de rescisão de contrato de trabalho deverão ser feitas na sede ou em um dos núcleos sindicais. Além disso, o acordo barra também o trabalho intermitente e a jornada de 12×36 horas e expande a licença maternidade para 180 dias e da licença paternidade para 20 dia.

“Mais uma vez está provado que quando os trabalhadores de uma empresa se unem ao Sindicato é possível conquistar vitórias e defender direitos. Enquanto o Sindromed enrolou e levou a negociação para a Justiça, os comerciários do seu segmento, os funcionários da Fusão se mobilizaram e conquistaram um acordo bastante vantajoso. Que isso sirva de exemplo para a categoria”, explica Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.

Sindromed – A entidade patronal começou nas negociações em maio de 2017, junto com os demais segmentos do comércio. Ali, os patrões aceitaram reajustar os salários em 5% e acompanhar a Fecomércio nas demais cláusulas econômicas e sociais. Contudo, após algumas reuniões, o negociador Noel Domingos de Sousa (advogado, membro da diretoria do Sindromed e ex-dono da Granado) saiu de cena e passou a mandar para as reuniões advogados sem autonomia para negociar. Quando o Sindicato encaminhou a minuta de CCT nos termos anteriormente acertados, em outubro, eles voltaram atrás na maior cara de pau e retiraram a proposta. Desde então, cobramos na justiça uma solução para os comerciários que aguardam o dissídio. “Logo após o recesso do judiciário a gente volta aos tribunais para brigar por salários dignos e uma Convenção Coletiva que beneficie todos os trabalhadores dessa base”, conclui Márcio Ayer.

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