Mundial assina Acordo com conquistas para os comerciários

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Da esquerda para a direita o diretor Jorginho de Paula, o comerciário Jefferson Garcia, o presidente Márcio Ayer, a diretora Ana Paula Costa e a comerciária Joice José. A união de forças entre trabalhadores e Sindicato rendeu frutos. Imagem: Rafael Rodrigues/ Comerciários

Foi assinado nesta terça-feira (19/12) o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que garante aos trabalhadores do Mundial o pagamento do adicional de 100% pelas horas trabalhadas aos domingos. Fruto da mobilização vitoriosa dos trabalhadores, o Acordo garante ainda a regularização da função das operadoras de caixa e maior transparência no sistema de controle de ponto.

Leia aqui a lista completa das reivindicações aceitas pela empresa.

O Acordo foi assinado pelo presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, Márcio Ayer, pelo diretor Jorginho de Paula, que é também funcionário do Mundial, bem como pelo locutor Jefferson Garcia e pela empacotadora Joice José, que representaram todos os colegas participantes do movimento. “O pessoal do Mundial está de parabéns! Percebeu a força da união e também descobriu que sempre poderá contar com o Sindicato nas lutas por melhores salários, mais direitos e mais respeito para trabalhar. A possibilidade de greve que tanto assustou os patrões já é uma referência para os trabalhadores do Carrefour, Guanabara, Extra, Campeão, Superprix, Prezunic e de todos os supermercados do Rio”, comentou o presidente.

Observada pelo presidente Márcio Ayer e pelo colega Jefferson Garcia, a comerciária Joice José assina o Acordo Coletivo de Trabalho do Mundial. Imagem: Rafael Rodrigues/ Comerciários

A união venceu o medo – Para Joice, além dos pontos garantidos pelo Acordo, o movimento vai deixar um legado de consciência entre os trabalhadores. “O pessoal entendeu que precisa botar a cara. Só com participação teremos vitórias. Todo mundo também quer a volta do adicional dos feriados, por isso vamos continuar mobilizados para levantar essa bandeira durante a Campanha Salarial”, comentou. “O medo de perder tira a vontade de ganhar. O comerciário perdeu o medo e entendeu que pode alcançar seus objetivos com garra e determinação”, acrescentou Jorginho de Paula.

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