Há mais de dez dias assinamos com o Sindilojas, que representa cerca de 30 mil lojistas no Rio, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para o biênio 2016/2017. Não há qualquer justificativa para que os patrões das lojas dos shoppings e comércio de rua deixem de pagar o aumento de 10% já no próximo salário. Sem esquecer a primeira parcela do aumento retroativo referente aos meses de maio, junho, julho e agosto.
O mesmo vale para todos os demais ramos do comércio no Rio. Outras Convenções – que também garantem o aumento de 10% e a retroatividade – já foram assinadas com os varejistas de móveis e decoração (Sindimóveis), comércio de eletrodomésticos e material elétrico (Simerj), lojas de ferragens, máquinas, louças, vidros e tintas (Sindifer), comércio varejista de jóias (Sincojóias) e com todo o comércio de Miguel Pereira e Paty do Alferes (Sicomércio). Um conjunto de estabelecimentos que emprega, junto com os supermercados (Sindigêneros, que deu aumento em agosto), mais de 80% da força de trabalho no comércio do Rio.
A negociação coletiva deste ano também já foi concluída com os sindicatos de empresas que negociaram por intermédio da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ). Vale o que foi acordado! Tradicionalmente, as CCTs começam a valer no momento em que são aprovadas na Assembleia dos trabalhadores. Isso aconteceu no início do mês, na Assembleia realizada em 6 de setembro. Utilizar qualquer detalhe formal para não dar o aumento imediatamente é desprezar os direitos dos trabalhadores.
As CCTs determinam, inclusive, o pagamento de multa por descumprimento de qualquer uma das cláusulas. Para conferir, segue o link:
O Sindicato vai se utilizar de todos os meios disponíveis – sejam eles jurídicos, políticos ou sindicais – para fazer valer os direitos dos 400 mil trabalhadores e trabalhadoras no comércio do Rio, Miguel Pereira e Paty do Alferes.
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