Pode comemorar os 10%! Supermercados assinam Convenção

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Cercado por diretoras e diretores do Sindicato, o presidente Márcio Ayer segura a convenção coletiva assinada com o sindicato dos donos de supermercados. Vitória na primeira Campanha Salarial da nova gestão. Imagem: Rafael Rodrigues/ Comerciários
Cercado por diretoras e diretores do Sindicato, o presidente Márcio Ayer segura a convenção coletiva assinada com o sindicato dos donos de supermercados. Vitória na primeira Campanha Salarial da nova gestão. Imagem: Rafael Rodrigues/ Comerciários

Depois de muita mobilização das comerciárias e comerciários junto com o Sindicato, finalmente os patrões assinaram a Convenção Coletiva para quem trabalha em supermercados, hortifrutis, mercearias e similares. A assinatura do documento aconteceu na tarde dessa terça-feira (19), na sede do Sindicato.

Conquistamos 10% de aumento nos salários e nos pisos, dentre outras avanços. “Só que o Sindicato não vai parar! As fiscalizações e as lutas vão continuar, porque ainda há muita exploração nos supermercados. E ainda faltam os trabalhadores das lojas de shopping e rua. Os patrões continuam jogando duro, mas nós também não estamos de brincadeira. A pressão vai continuar!”, detona o presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, Márcio Ayer.

Conquistas – Nos supermercados, o aumento de 10% deverá ser pago já no salário do mês de agosto, em parcela única. Os comerciários deverão receber, de forma retroativa, o aumento referente aos meses de maio, junho, julho e agosto. Para aqueles que já receberam algum aumento, a diferença referente aos mesmos meses também deverá ser paga de forma retroativa.

Os pisos salariais também foram reajustados, mas só passam a valer após a homologação da convenção coletiva pelo Ministério do Trabalho, o que deve acontecer nas próximas semanas. O piso vai passar para R$1.080 (? 10,09%) e o piso de experiência para R$965 (? 12,73%). O valor do quebra de caixa passou a ser de R$ 64,00 (? 10,34%). Outros benefícios conquistados, como a estabilidade de 18 meses antes da aposentadoria (para quem tem pelo menos dez anos de empresa) e a redução do período de compensação do Banco de Horas de 180 para 120 dias também aguardam a homologação pelo Ministério do Trabalho.

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