Ministério do Trabalho dá uma dura na Andarella

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Imagem: Wellington Santos/ Comerciários
Imagem: Wellington Santos/ Comerciários

Sem meias palavras, o superintendente da Ministério do Trabalho e Emprego no Rio de Janeiro, Robson Leite, considerou grave o atraso dos salários e dos depósitos do Fundo de Garantia dos Trabalhadores (FGTS) da Andarella. Leite ainda reagiu duramente ao fato da empresa ter enviado um representante sem poderes para negociar e chegar a um acordo com os trabalhadores e o Sindicato.   

O protesto do superintendente aconteceu durante a Mesa de Conciliação solicitada pelo Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro para debater o atraso no pagamento dos salários dos funcionários que ainda estão trabalhando e o não pagamento de encargos trabalhistas como INSS, FGTS e Imposto de Renda. Os representantes da Andarella alegaram que a empresa passa por dificuldades e que possuiu um plano de saneamento das finanças que tem como meta equacionar os atrasos dos pagamentos até o final de 2016.

A proposta foi muito mal recebida pelo técnico do Ministério, Bruno Paredes, que considerou complicada a proposta da Andarella, uma vez que a legislação diz que os trabalhadores não podem arcar com os prejuízos da empresa. Diante do impasse criado, o técnico propôs uma nova reunião para a próxima quarta-feira (13), mas com a presença de um representante da empresa com poderes para tomar decisões.    

O presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, Márcio Ayer, reiterou a posição da entidade de que os trabalhadores não podem continuar nessa situação e precisam ser respeitados. “Muitos trabalharam na empresa há mais de 10 anos e não merecem ser tratados dessa forma. Vamos lutar para que eles não sejam prejudicados,” disse o dirigente. A reunião contou ainda com as presenças da assessoria jurídica do Sindicato e trabalhadores demitidos da Andarella.

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