O Departamento Jurídico do Sindicato dos Comerciários do Rio realizou esta semana reunião com representantes da grife Andarella. Em pauta, a defesa dos direitos dos 24 trabalhadores e trabalhadoras demitidos pela empresa que, até o momento, não receberam suas verbas rescisórias.
O Sindicato insiste e cobra o acompanhamento de todas as rescisões, de forma a garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. “O certo é que as rescisões dos contratos de trabalho sejam homologadas pelo Sindicato, com pagamento integral das verbas devidas aos trabalhadores”, defende o diretor jurídico do Sindicato, Edson Machado. Ele informa que o Sindicato já está a postos para ajuizar ações em nome dos comerciários que tiverem seus direitos desrespeitados, inclusive para os que desejarem acordos.
Os ex-funcionários informam que a empresa vem atrasando o pagamento de salários, do 13º, FGTS, férias e outros direitos de quem continua empregado, aparentemente para forçar pedidos de demissão. “Quem estiver percebendo estes problemas deve procurar o Jurídico do Sindicato para se informar como proceder. Cabe ação de rescisão indireta, que acontece como se o trabalhador desse justa causa ao patrão pela falta de cumprimento dos mínimos direitos trabalhistas”, acrescenta Edson.
Os empregados da Andarella podem procurar o Departamento Jurídico, que atende gratuitamente os comerciários, sindicalizados ou não, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O agendamento pode ser feito pelos telefones (21) 3266-4168/ 4155 ou pessoalmente na Sede do Sindicato (R. André Cavalcanti, 33 – Lapa).
O Sindicato vai convocar todos os demitidos para prestar esclarecimentos sobre os direitos na rescisão do contrato de trabalho e o encaminhamento necessário para o recebimento das verbas rescisórias, liberação do FGTS e do Seguro Desemprego. “O importante é que os trabalhadores que desejam fazer acordos com a empresa saibam exatamente os seus direitos. Estamos aguardando a empresa mandar uma listagem com a proposta de pagamento para acordos na Justiça do Trabalho”, finaliza Edson.
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