Na orla da famosa Praia de Copacabana, a 20ª Parada do Orgulho LGBT aconteceu no último domingo (15) – feriado da Proclamação da República. Ela contou com a participação do Sindicato dos Comerciários do Rio, que pela primeira vez foi à luta contra a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Com bandeiras e adesivos colados no peito dos participantes, o movimento dos “Comerciárixs LGBT contra o preconceito” chamou atenção por ser a única categoria de trabalhadores e trabalhadoras presentes de forma organizada no evento. O Sindicato contou com um stand com advogados e advogadas para dar orientação jurídica aos participantes.
O coordenador do núcleo LGBT do Sindicato, Marcelo Max, destacou que a participação do Sindicato na 20ª Parada do Orgulho LGBT Rio é um avanço para a construção de uma cultura que não discriminem trabalhadores em seu ambiente de trabalho. “Estamos pedindo que os companheiros e as companheiras LGBT de nossa categoria, que sofrem preconceito no trabalho, denunciem as empresas ao Sindicato. Temos que nos preparar para lutar contra o ódio e a intolerância em todas as frentes possíveis, inclusive no trabalho. Por isso, estamos empenhados no fortalecimento da UNA-LGBT e na organização do movimento também pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB),” informou o diretor.
Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, também presente ao ato, destacou o compromisso da diretoria do Sindicato com o movimento e a luta contra o preconceito dentro da categoria. “O Sindicato dos Comerciários do Rio entrou de cabeça nessa luta. São vários episódios de comerciários sofrendo preconceito por conta de sua orientação sexual e identidade de gênero dentro das lojas, supermercados e shoppings”, lamenta o dirigente.
Várias personalidades do movimento LGBT foram ao stand do Sindicato parabenizar a iniciativa. Marcelo Black, secretário geral do Sindicato, também presente ao evento, postou em sua rede social uma foto com uma camiseta com os dizeres “Não precisa ser trans para lutar contra o preconceito”.
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