Sindicato dos Comerciários participa de reunião com o presidente Lula e Centrais Sindicais

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O presidente do Sindicato dos Comerciários, Márcio Ayer, esteve em encontro com sindicalistas no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta quarta-feira (18) com o presidente Lula e com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para discutir o reajuste do salário mínimo em 2023.

“Esta reunião simboliza o resgate da valorização do trabalhador. Durante os governos Michel Temer e Bolsonaro, houveram muitas ações que asfixiaram os movimentos sindicais, culminando em diversos prejuízos a quem trabalha. Vamos avançar na conquista de direitos e mais oportunidades.“, pontuou Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.

A reunião aconteceu na manhã desta quarta-feira, quando o presidente e o ministro do Trabalho e Emprego, receberam cerca de 500 representantes de centrais sindicais, sindicatos, federações e confederações de trabalhadores para reunião com o objetivo de debater a situação do trabalho no país. 

Um dos pontos debatidos foi sobre a regularização do trabalho de aplicativos, que hoje funcionam de forma precária e sem regulamentação pertinente. 

O ponto alto foi o comprometimento do presidente Lula com a reformulação da estrutura de sindicatos no Brasil, que segundo o presidente, é preciso retomar a representatividade extraordinária, fortalecer a negociação coletiva, devolvendo a autonomia e os recursos necessários para as entidades.

O encontro também abordou mudanças da reforma trabalhista de Temer, no sentido de restabelecer direitos aos trabalhadores, e para garantir a ação dos sindicatos.

Houve também a determinação do presidente para que os ministérios elaborem propostas com o objetivo de instituir uma política de reajuste do salário mínimo e seus instrumentos de gestão e monitoramento. Ficou determinado que as sugestões deverão ser entregues no prazo mínimo de 45 dias, prorrogável uma vez pelo mesmo período. Cabe ressaltar que o valor defendido pelas centrais sindicais é o reajuste de R$ 1.342.

“Após 4 anos do desmonte da Política de Valorização do Salário Mínimo, encabeçada pelo ex-presidente Bolsonaro, finalmente voltamos a dialogar com o governo federal, que coloca o trabalhador novamente na agenda econômica e de investimentos.”, concluiu Márcio Ayer.

A Política de Valorização do Salário Mínimo foi obtida através das anuais Marchas a Brasília, que realizaram negociação entre as centrais sindicais e o governo Lula. De 2004 a 2019 estabeleceu um processo de valorização que resultou num aumento com ganho real de 74,33% sobre o piso nacional. No mesmo ano de 2019, foi interrompida pelo então presidente Jair Bolsonaro. Hoje, o Brasil tem o segundo pior salário mínimo real entre 31 países, segundo a OCDE.

 

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