Patrões insistem em propostas abaixo da inflação

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O Sindicato se reuniu novamente, no dia 1 de julho, com diversos segmentos patronais para discutir  a campanha salarial deste ano. Mais uma vez foram apresentadas propostas abaixo da inflação, que não valorizam os trabalhadores. De imediato, o Sindicato recusou tais propostas e cobrou dos patrões um aumento justo para estes trabalhadores que estão na linha de frente desde o início da pandemia. 

“Os patrões acham que todo esforço dos trabalhadores nesta pandemia foi em vão? Uma proposta patronal tão rebaixada é desconsiderar o empenho dos comerciários. É preciso, no mínimo, repor a inflação, tudo subiu de preço e os comerciários merecem mais”, afirmou  Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.

Negociação com Sindilojas (shoppings e lojas de rua)

Os patrões representados pelo Sindilojas ainda resistem ao aumento de salário dos comerciários. As negociações continuam, mas eles alegam que a crise econômica provocada pela pandemia levou ao fechamento de inúmeras lojas e shoppings em todo o país, além das baixas vendas, o que dificulta o reajuste para 2021.

Porém, os comerciários desse segmento já acumulam perdas salariais, pois não tiveram reajuste no ano passado. Por isso, o Sindicato já disse que não aceitará um acordo coletivo que não valorize os comerciários desse segmento.

Propostas abaixo da inflação

Para o setor varejista foi oferecido apenas um aumento de 2,5% no salário e 4% nas demais cláusulas econômicas, como o valor do lanche.

O Sindifer (maquinismo e lojas de ferragens) ofereceu 5% de reajuste, sendo 2,5% retroativo a maio e 2,5% a partir de agosto deste ano. Também propôs 5% de reajuste nas demais cláusulas econômicas.

No setor atacadista, os patrões ofereceram apenas 1% de reajuste.

Já as funerárias, irão apresentar a proposta na próxima reunião.

O Sindicato continua negociando com todos esses segmentos e espera dos patrões um aumento salarial condizente com a luta e o esforço de todos esses trabalhadores.

 

 

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