Igualdade racial: 13 de maio, luta contra o racismo e reforma trabalhista

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Para marcar o dia da abolição da escravidão no Brasil, o Sindicato realizou no 13 de maio um encontro virtual para debater a reforma trabalhista, sua consequencia para os trabalhadores e o racismo no mercado de trabalho.

O encontro foi aberto pela diretora de Promoção da Igualdade Racial do Sindicato, Darlana Santiago, que coordenou todo o debate, destacando a data da abolição da escravatura e a luta dos negros por igualdade e a luta contra o racismo. 

A luta contra o racismo hoje e o simbolismo do 13 de maio também foram abordados pelo vice presidente da União dos Negros pela Igualdade (Unegro), Edson Santos, que destacou os atos realizados nesta quinta-feira, em diversas localidades do país, pelo dia nacional de luta contra o racismo, que teve como um dos lemas “Nem bala, nem fome, nem Covid. O povo negro quer viver”. 

O presidente da CTB-RJ, Paulo Farias, criticou a reforma trabalhista aprovada em 2017, em uma grande união entre empresários e o governo, que alterou diversas medidas de proteção aos trabalhadores.

O presidente do Sindicato, Márcio Ayer, além de parabenizar a diretora Darlana pelo importante debate, relembrou que a diretoria de Promoção da Igualdade Racial foi criada pela atual gestão do Sindicato e que essa pasta deve ser reforçada e valorizada por todos, pois infelizmente o racismo ainda é uma realidade no trabalho. Márcio citou ainda os casos de racismo no comércio que o Sindicato tem recebido e atuado.

Por fim, o diretor de Formação do Sindicato e coordenador do Coletivo Antirracista da CTB-RJ, Marcelo Black, relembrou a luta pelo fim da escravidão, a participação do movimento abolicionista e a relação com o Brasil hoje, já que os negros continuam tendo menos oportunidades no mundo do trabalho, sofrem com a violência do Estado e são a maioria dos moradores de favelas.

Após as principais apresentações, os demais participantes do encontro virtual também destacaram a importância do debate neste momento em que diversos casos de racismo e violência policial têm ocorrido. Para Darlana, o debate reuniu diversos aspectos da luta contra o racismo e ajudou no fortalecimento da diretoria do Sindicato, com uma maior atuação na valorização dos trabalhadores. 

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