A assembleia dos comerciários, realizada no dia 15, aprovou por unanimidade a pauta de reivindicações da campanha salarial. A principal batalha é a garantia da manutenção dos direitos conquistados que constam da Convenção Coletiva, mas que podem perder validade caso o acordo não seja assinado. A inclusão de mais benefícios para melhorar a vida dos trabalhadores foi um dos pontos defendidos pela diretoria do Sindicato. Agora a pauta será enviada para as entidades patronais.
A assembleia destacou diversos pontos, como o desemprego e a necessidade de valorização dos trabalhadores que se arriscam diariamente para sustentar suas famílias, ao mesmo tempo em que trazem melhorias para a economia do país. “As medidas restritivas obrigaram muitas lojas a fecharem as portas, e mesmo com a volta do comércio as vendas continuam em baixa. Por isso, o cenário é preocupante”, afirmou Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.
Direitos e reajuste
Na campanha salarial, o Sindicato negocia com 26 entidades patronais, que representam os segmentos do comércio. A proposta de reajuste, que o Sindicato irá negociar, aprovado em assembleia, foi de 10%.
Para o presidente Márcio Ayer, conseguir tais direitos dos patrões, nesse momento de crise sanitária e econômica, não é uma tarefa fácil. “Nós damos o pontapé inicial, preparamos as pautas e encaminhamos para as entidades patronais. São diversas reuniões de negociação para conseguirmos incorporar novas conquistas em nossas Convenções Coletivas”, explicou.
União que faz a força
A participação do trabalhador foi discutida, principalmente, em relação à forma como os trabalhadores se posicionam diante dos patrões. “O esforço coletivo é fundamental para o êxito das reivindicações. O reajuste depende da mobilização de toda a categoria, o patrão só abre mão na base da pressão”, ressaltou o presidente.
Flexibilidade de horários garantiu maior interação dos trabalhadores
A assembleia de aprovação da pauta aconteceu de forma virtual, através do aplicativo Zoom. A novidade deste ano foi a realização da assembleia em três horários: 10h, 15h e 20h. Para o presidente do Sindicato, Márcio Ayer, a variedade dos turnos possibilitou que mais trabalhadores participassem, o que era difícil nos anos anteriores. “O ambiente virtual chegou para ficar! Apesar de não estarmos fisicamente juntos, conseguimos promover a mobilização das pessoas. As redes sociais agregam independente da distância”, explicou.
Luta pela obrigatoriedade da vacinação
O Sindicato tem feito uma ampla campanha para que os comerciários sejam incluídos na prioridade da vacinação, já que muitos trabalhadores não pararam um dia sequer nesta pandemia. O Sindicato tem cobrado principalmente do governo do estado e da prefeitura, porém até hoje sem uma resposta positiva. Essa pauta precisa continuar durante a campanha salarial. Vamos também cobrar dos patrões para que garantam a vacinação dos comerciários e comerciárias que todos os dias continuam expostos ao vírus.
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