Juiz volta a determinar o uso de máscaras no Mundial 

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“Não vamos desistir. As lojas estão lotadas e os comerciários estão expostos ao contágio do COVID-19. Pessoas se aglomerando nas filas e a empresa insistindo que as pessoas não precisam se proteger”, protestou o presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio, Márcio Ayer, diante da tentativa da empresa de barrar a liminar conquistada pelo Sindicato que obriga a empresa a tomar medidas imediatas para proteção dos trabalhadores. 

O Mundial está, por força da justiça, obrigado a fornecer álcool gel 70% (mantendo ao menos uma garrafa ou frasco em cada caixa aberto), além de máscaras e luvas, mantendo também a higienização das lojas e o controle de acesso de entrada e saída dos clientes. Também ficou determinada a liberação dos trabalhadores dos grupos de risco (idosos, gestantes, diabéticos e hipertensos), com o pagamento dos salários. 

Por fim, determina que os supermercados coloquem cartazes nos caixas e demais seções que possuem atendimento individual (frios, açougue e padaria) orientando as pessoas a manterem entre si a distância mínima de 1,5 metro.

Durante a tarde de ontem, a empresa até conseguiu uma suspensão da liminar. No entanto, hoje pela manhã a justiça decidiu manter a decisão anterior, com prazo de cinco dias para a rede tomar as medidas necessárias.

“Isso não pode ser uma disputa de opiniões. Pessoas podem ficar doentes, não só os trabalhadores, que ficam expostos a esses ambientes cheios de aglomerações durante muitas horas, mas também os clientes. É preciso ter consciência e não ficar em aglomerações,” explica o presidente.

 

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