Sindicato cobra e shoppings começam a fechar no Rio

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Os shoppings começaram a fechar suas lojas no Rio. O Sindicato já havia cobrado uma posição dos lojistas para que fechassem imediatamente os estabelecimentos. Através de decreto, o governador do Rio orientou o fechamento de lojas pelos próximos 15 dias.

Já anunciaram o fechamento: Norte Shopping, Barra Shopping, New York, Shopping Tijuca, Boulevard, Botafogo Praia, Madureira Shopping, Nova América, Rio Design Barra, Rio Design Leblon e Américas Shopping. O Sindicato espera que os demais shoppings e centros comerciais também tomem a mesma atitude.

“Temos cobrado dos patrões o fechamento imediato das lojas para garantir a saúde de todos os comerciários. A orientação é para que todos fiquem em casa e que evitem aglomerações. Também estamos cobrando que as lojas de rua sigam essa orientação e fechem imediatamente seus comércios. A saúde dos trabalhadores precisa vir em primeiro lugar”, declara Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.

O Sindicato também está atento à movimentação nos shoppings que ao fechar suas lojas estão enviando seus funcionários para o comércio de rua. “Isso não resolve o problema e mostra uma falta de bom senso. Vamos cobrar isso dos lojistas”, afirma Márcio Ayer.

Pelo decreto do governador, nos shoppings podem funcionar farmácias e centros médicos. Também podem abrir restaurantes e praças de alimentação, mas com efetivo reduzido e com entrega de refeições.

Supermercados 

No caso dos supermercados, que são considerados serviços essenciais e não podem fechar completamente, o Sindicato propôs manter um efetivo de no máximo 30% dos funcionários, liberando desde já aqueles que pertencem ao grupo de risco como idosos, diabéticos, hipertensos e asmáticos. Além disso, o Sindicato pede a redução da jornada diária de trabalho. 

Para estes trabalhadores as empresas devem fornecer acesso à água, sabonete, toalha descartável e álcool em gel. Também realizar controle de entrada e saída dos estabelecimentos e em seus ambientes para evitar aglomerações e solicitar, por alto falante, que as pessoas mantenham distância de pelo menos um metro umas das outras.

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