Greve de ônibus: comerciários não têm culpa por atrasos

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Grupos de rodoviários em greve fazem passeata pelas ruas do Centro do Rio por reajuste de salário e benefícios e o fim da dupla função, que obriga motoristas a também trabalharem como cobrador. Imagem: José Cruz/ Agência Brasil

Na manhã desta segunda-feira (11/6), em função da greve dos rodoviários no Rio, muitos comerciários voltaram a enfrentar dificuldades para chegar pontualmente ao trabalho, como numa reprise das cenas vistas durante os 11 dias da greve dos caminhoneiros. O Sindicato dos Comerciários do Rio volta a pedir aos empresários que, em nome do bom senso, os trabalhadores não sejam descontados por eventuais atrasos ou faltas.

Se você é comerciário tiver esse tipo de problema, o Departamento Jurídico do Sindicato está à sua disposição para negociar com a empresa o cancelamento dos descontos. “Não é justo que alguns patrões queiram prejudicar os comerciários com descontos, porque a culpa não é de quem depende do ônibus para chegar ao trabalho”, diz a presidenta interina do Sindicato, Alexsandra Nogueira.

Greve – Os rodoviários da cidade decidiram entrar em estado de greve por 72h, durante reunião para avaliar a situação da categoria. Eles reivindicam entre outras medidas o pagamento de salários atrasados e o fim da dupla função para motoristas. Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio (Sintraturb), o prazo servirá para retomar as negociações com a Rio Ônibus, que representa os patrões do segmento. O Sindicato diz que a paralisação vai acontecer de forma gradual, até atingir 70% da frota. Na manhã desta segunda-feira os ônibus das empresas Ideal, Três Amigos, Paranapuan, Redentor, Transportes Barra e Real não circularam, afetando a mobilidade nas zonas Norte, Sul, Oeste e Central da cidade.

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