Justiça impede demissões em massa no Guanabara

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Após a demissão em massa de mil funcionários do Guanabara apenas nas primeiras semanas de janeiro, em 16/1 o Sindicato dos Comerciários do Rio conquistou na Justiça do Trabalho uma decisão provisória (liminar) que proibiu o supermercado de fazer novas demissões sem prévia negociação. Os advogados da empresa recorreram e tentaram anular a decisão. Nesta segunda-feira (20/3), no entanto, a juíza Patrícia Lampert Gomes (51ª Vara do Trabalho) tomou uma decisão que, embora permita que a rede faça um número limitado de demissões por mês,  vai impedir que o Guanabara volte a demitir em massa.  

“Considerado o quadro de 15 mil empregados, na medida em que não se trata de redução de filiais e/ou pessoal, e sim de rotativamente pura e simples, com elevado impacto social (…) entendo razoável a fixação do percentual de 1% do quadro, ou seja, 150 empregados por mês, para efeitos de dispensas pontuais e individuais”, decidiu a juíza. Na medida em que o Guanabara vinha demitindo em média cerca de 300 funcionários por mês, a decisão da Justiça de limitar a 150 demissões/ mês vai fazer com que a empresa tenha um total de rescisões menor este ano.

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