Na assembleia desta segunda (15), os ex-funcionários da Zinzane rejeitaram a proposta da empresa que trata do pagamento dos seus direitos. Pelo documento enviado, a previsão de início do pagamento era somente em julho do ano que vem, além disso, seria dividido entre seis até 24 parcelas, o que não atende o desejo dos trabalhadores.
Os funcionários, que foram demitidos em agosto deste ano, querem o pagamento de todos os seus direitos, incluindo a multa por dispensa em massa, a multa 447 da CLT, quando ocorre o atraso do pagamento das verbas rescisórias (saldo de salário, férias, 13º, etc.) por mais de 10 dias após o término do contrato constar um número menor de parcelas e data, e que os valores sejam pagos em menores parcelas.
“Assim que ocorreu a demissão em massa recebemos os trabalhadores em nossa sede e ingressamos com uma ação judicial para cobrar seus direitos. A justiça chegou a determinar o restabelecimento do contrato de trabalho. Essa proposta da empresa não contempla os trabalhadores, por isso foi rejeitada. Agora, vamos aguardar um posicionamento da justiça para que garanta todos os direitos devidos”, declara Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.
Audiência na justiça
Nesta terça, dia 16, aconteceu a audiência onde o Sindicato apresentou a rejeição dos trabalhadores. O juiz marcou uma nova data para o dia 26 de fevereiro e deu prosseguimento ao processo, dando oportunidade para que a empresa faça formalmente uma defesa, podendo também apresentar outra proposta de acordo.
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