Trabalhadores do comércio do Rio em estado de greve

Os trabalhadores de lojas de shopping e de rua, da base do Sindilojas, decidiram em assembleia realizada hoje, dia 10, pelo estado de greve. A decisão é uma resposta à resistência dos patrões em conceder o merecido reajuste salarial anual. Vale lembrar que esse é o ÚNICO patronal do Rio a não finalizar a convenção coletiva.

Não podemos aceitar que o Sindilojas continue intransigente, sem apresentar uma única proposta de negociação. Já estamos no mês de setembro e somente esse segmento não fechou acordo. Em todos os outros, tivemos o merecido aumento com ganho para os trabalhadores. Por isso, sem alternativa, iniciamos desde já o estado de greve e vamos analisar os próximos movimentos”, avisa Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.

Em caso de continuar sem acordo e sem avanço nas negociações, o Sindicato comunica que o segmento não irá funcionar no feriado de 12 de outubro, uma vez que a convenção coletiva perde a validade no dia 30 deste mês.

O que isso significa?

O estado de greve se diferencia do indicativo e da deflagração da greve em si. É um alerta aos patrões que a qualquer momento os trabalhadores podem deflagrar a paralisação. 

Vale reafirmar que a greve é direito assegurado pelo artigo 9º da Constituição Federal de 1988 e, caso tenha que chegar a este ponto, os direitos deste período serão amplamente debatidos com os trabalhadores e divulgados, para que nenhum patrão oprima e viole direitos constitucionais de organização.

Por ora, com exceção do dia 12/10 – que não haverá expediente na base do Sindilojas, caso não haja acordo -, as atividades nas lojas seguem normalmente, enquanto intensificamos a agenda de mobilização.

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