Serviços essenciais: assembleia aprova pauta de reivindicações para cobrar direitos

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Os direitos dos trabalhadores dos serviços essenciais precisam ser respeitados. Essa foi a maior cobrança dos comerciários que estão na linha de frente e em nenhum momento deixaram de trabalhar nesta pandemia. Foi com forte indignação que eles relataram que estão com sobrecarga de serviço e agora o governo do estado aprovou uma lei sem os direitos de feriado.

“São trabalhadores e trabalhadoras que sempre estiveram na linha de frente e não pararam um dia sequer na pandemia. Enquanto o governador se aglomera na sua festinha de aniversário. Mas não vamos ficar calados. É hora de mobilização para impedir esse absurdo. Não podemos continuar invisíveis para eles. São pais e mães que estão trabalhando e merecem seus direitos. Queremos também prioridade na vacinação. Não podemos continuar tão expostos” afirmou Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários.

Pauta para ser entregue aos patrões

Na assembleia os trabalhadores aprovaram algumas reivindicações que serão levadas aos patrões para negociação. 

Entre elas o pagamento dos direitos nos feriados aprovados na Alerj. Foram criados feriados nos dias 26 e 31 de março e 1º de abril de 2021, valendo em todo estado do Rio de Janeiro. 

O Sindicato também vai cobrar das empresas que garantam os cuidados com a saúde dos seus funcionários, com a manutenção da entrega de equipamentos individuais de proteção, mas também impedindo que clientes entrem nas lojas sem máscara ou fora do uso correto, como também as demais medidas determinadas pelas autoridades de saúde. Além disso, vai exigir que esses trabalhadores entrem no grupo prioritário de vacinação, já que são de serviço essencial.

O Sindicato também vai recorrer à justiça para que a lei aprovada na Alerj seja declarada ilegal e passe a reconhecer os direitos dos trabalhadores de serviços essenciais no que se refere ao pagamento de feriados.

Após negociar com os patrões, o Sindicato poderá convocar nova assembleia com os trabalhadores para avaliar novas ações para cobrar nossos direitos.

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