Mais um segmento dos comerciários teve seu reajuste garantido. O presidente do Sindicato, Mário Ayer, assinou o acordo coletivo dos trabalhadores do comércio varejista de móveis. O aumento será de 5,07% no salário. “Vamos assim garantindo o reajuste de todos os comerciários da nossa base. Um índice que está entre os maiores do Rio, comparado a outras categorias, e que veio com muita luta”, ressalta Márcio.
O acordo assinado valoriza ainda o piso salarial, o lanche de sábado, domingo e feriado e a quebra de caixa com aumentos acima da inflação. Também está no acordo, o abono de falta em caso de calamidade pública.
O acordo fechado já garante o pagamento do reajuste e do retroativo no salário de setembro, que será pago em outubro. Caso a empresa tenha fechado a folha, deverá fazer o pagamento do reajuste e do retroativo no salário de outubro pago em novembro.
“É importante que os trabalhadores conheçam a convenção e saibam todos os direitos que garantimos nela. Só assim os comerciários poderão fiscalizar e ter certeza que os patrões estão cumprindo o acordo assinado”, destaca Márcio Ayer.
Resumo das principais conquistas dos comerciários do comércio varejista de móveis:
Reajuste – 5,07% (Referente ao mês de setembro que é pago em outubro)
Reajuste retroativo de maio até agosto – 3,5% (Também será pago em outubro)
Reajuste do piso salarial 5,15% – R$ 1.246
Reajuste do comissionista de 5,15% – R$ 1.370
Benefícios reajustados com ganho acima da inflação:
Lanche de sábado – R$ 23,50 (reajuste de 6,8%)
Lanche aos domingos e feriados – R$ 23,50 (reajuste de 6,8%)
Quebra de caixa – R$ 57 (reajuste de 5,5%)
Acordo valendo
Ao contrário do que algumas empresas podem estar informando, o acordo assinado já está valendo. Hoje em dia, não é mais necessário registrar o acordo na Superintendência Regional do Trabalho para ele começar a valer. Atualmente, o registro acontece apenas para acompanhamento das entidades que fazem avaliações de acordos de várias categorias.
Sua empresa vacilou? Faça uma denúncia e nos ajude a fiscalizar. Não é preciso se identificar, basta acessar secrj.org.br/denuncias, relatar o problema e informar o nome, endereço e CNPJ da empresa.
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