Comerciários da Barra também dizem não ao “reajustinho”

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“Do Leme ao Pontal, ninguém quer nem ouvir falar em aumento abaixo da inflação”, comenta a presidenta interina do Sindicato, Alexsandra Nogueira. Imagem: Dara Bandeira/ Comerciários

Nesta quinta-feira (5/7), a caravana do Sindicato está visitando shoppings, supermercados e outros comércios da Barra da Tijuca para conversar com os trabalhadores sobre as negociações do reajuste salarial. Assim como em outras bairros da cidade, os comerciários estão indignados com a proposta sem vergonha do patrão de conceder reajuste de apenas 1,5%.

“Da Zona Norte à Zona Sul, do Leme ao Pontal, ninguém quer nem ouvir falar em receber aumento abaixo da inflação. Já até apelidaram de ‘reajustinho’. Ninguém também quer saber de incluir em nossas Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) as maldades inventadas pelo Temer na reforma trabalhista. Se os patrões insistirem, a tendência é que a categoria declare o Estado de Greve já na próxima Assembleia”, aposta a presidente interina do Sindicato, Alexsandra Nogueira, que participa da agenda na Barra da Tijuca.  

A única forma de impedir esses esculachos é mostrando nossa força na próxima ASSEMBLEIA GERAL DOS COMERCIÁRIOS, que será realizada na próxima segunda-feira (9/7), a partir das 18h30, na sede do Sindicato (R. André Cavalcanti, 33 – Lapa). Para votar, traga a carteirinha do Sindicato, Carteira de Trabalho ou o último contracheque.

Exemplo de luta que vem do Mundial – A caminho da Barra da Tijuca, o Sindicato parou em várias lojas do Mundial, como Bairro de Fátima, Siqueira Campos (Copacabana), Jardim Oceânico e Barrinha. Em todas elas, os diretores do Sindicato ouviram dos funcionários que a melhor opção para forçar negociações mais favoráveis aos trabalhadores é a decretação de uma greve.

“O pessoal do Mundial já sabe muito bem que o patrão só abre a mão na base da pressão. Sabem que o Mundial vem dificultando as negociações para a concessão do reajuste. Talvez precisem de um novo susto, como o que tomaram no ano passado, quando os funcionários forçaram a empresa, por meio de paralisações, a devolver o adicional de 100% pelo trabalho aos domingos. Já pensou se a moda pega em todo comércio do Rio?”, pergunta o delegado sindical Marcelo Bizerra.

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