Cresce nas redes sociais as críticas à loja de departamentos Riachuelo. A gota d’água foi o apoio que o grupo de extrema-direita Movimento Brasil Livre (MBL) recentemente declarou ao patrão do comércio Flávio Rocha, que é dono da Riachuelo e pré-candidato à presidência da República. Só que o filme da empresa já está queimado na rede há muito mais tempo.
Nos últimos dias, uma saraivada de mensagens publicadas no perfil da Riachuelo no Facebook lembrou denúncias trabalhistas envolvendo a grife. Em setembro de 2017, a empresa foi condenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) a pagar R$ 37 milhões em indenizações a trabalhadores potiguares. A empresa foi condenada por oferecer menores salários a funcionários de confecções contratadas no interior do Rio Grande do Norte, em comparação com as remunerações dos trabalhadores na capital, Natal. Segundo o MPT, a prática seria um estímulo à exploração e ao trabalho escravo.
Não é a primeira vez que o empresário Flávio Rocha tenta se lançar como candidato. Em 1994, sua campanha à presidência foi interrompida após acusações de financiamento ilegal. Os críticos da Riachuelo no Facebook destacaram que o MBL foi um dos que espalharam acusações falsas contra a vereadora Marielle Franco, executada semana passada no Rio de Janeiro.
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