Sindicato recebe juíza em palestra sobre FEMINICÍDIO

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Da esquerda para direita:   Natália Trindade (UJS), Sônia Moraes (Sindicato), Adriana Alves (Sindicato), Marcio Ayer (Sindicato), Sandra Nogueira (Sindicato), Adriana Mello (TJ/RJ), Ana Rocha (Sindicato), Rosângela Rocha (Sindicato), Daniele Santos (Sindicato), Ana Paula (Sindicato), Janaina Maia (Sindicato), Pâmela Martins (Sindicato), Cátia Branco (CTB) e Naná Procópio (Sintsama) | Foto: Diego Cotta/Comerciários
Da esquerda para direita: Natália Trindade (UJS), Sônia Moraes (Sindicato), Adriana Alves (Sindicato), Marcio Ayer (Sindicato), Sandra Nogueira (Sindicato), Adriana Mello (TJ/RJ), Ana Rocha (Sindicato), Rosângela Rocha (Sindicato), Daniele Santos (Sindicato), Ana Paula (Sindicato), Janaina Maia (Sindicato), Pâmela Martins (Sindicato), Cátia Branco (CTB) e Naná Procópio (Sintsama) | Foto: Diego Cotta/Comerciários

Para fechar com chave de ouro o mês de celebração dos 10 anos da Lei Maria da Penha, o Coletivo Margaridas do Sindicato dos Comerciários do Rio recebeu a juíza Adriana Ramos de Mello para uma palestra sobre feminicídio. O evento aconteceu na noite da última quinta-feira (25), na sede da entidade, e contou na abertura com uma apresentação teatral sobre violência doméstica contra a mulher, apresentada pela Cultura Em Dia Produções.

“Há dez anos, unidas, nós mulheres conquistamos a Lei Maria da Penha. É um escudo para proteger todas as brasileiras dos diversos tipos de violência doméstica, mas muitas ainda têm medo de denunciar. Precisamos quebrar esse silêncio, desatar as mordaças às quais há tempos somos submetidas em nossos lares. Tem que procurar ajuda, tem que denunciar o agressor, ir às delegacias e às redes de apoio, conversar com amigas, o importante é não ficar calada!”, destacou a diretora de Políticas Sociais do Sindicato, Rosângela Rocha, que conduziu a mesa do evento. Além dela, participaram da mesa o presidente Márcio Ayer, a vice-presidenta, Alexsandra Nogueira e a diretora Ana Paula Brito.

Basta de feminicídio e assédio – De forma didática, em sua palestra a juíza Adriana Ramos de Mello contou a história de como surgiu o termo “feminicídio”. A magistrada mencionou exemplos de países, especialmente da América Latina, que, baseados nos dados de assassinatos de mulheres, decretaram leis específicas para a proteção das mesmas. A juíza chamou ainda a atenção para as violações dos diretos das mulheres que acontecem em outros espaços, como no ambiente de trabalho.

“Gostaria de agradecer ao Coletivo Margaridas pela oportunidade de falar sobre o tema. Aliás, gostaria de deixar o diálogo aberto entre nós, principalmente para darmos visibilidade ao assédio moral e sexual que as trabalhadoras sofrem sistematicamente no ambiente de trabalho. Este é um assunto que precisa ser debatido e punido como rege a lei”, disse Adriana Mello, que é juíza auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e foi titular do I Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

Também marcaram presença no evento as diretoras e integrantes do Coletivo Margaridas Daniele Santos, Adriana Alves, Sônia Moraes e Janaína Maia, além das representantes de entidades Katia Branco (CTB), Natália Trindade (UJS), Rita de Cássia (UBM) e Cláudia Vitalino (Unegro).

Público da palestra sobre FEMINICÍDIO com a juíza Adriana Ramos de Mello | Foto: Diego Cotta/Comerciários
Público da palestra sobre FEMINICÍDIO com a juíza Adriana Ramos de Mello | Foto: Diego Cotta/Comerciários
Da esquerda para direita: o presidente do Sindicato Marcio Ayer, a vice-presidenta Sandra Nogueira, a juíza Adriana Ramos de Mello e as diretoras Rosângela Rocha e Ana Paula Brito. | Foto: Diego Cotta/Comerciários
Da esquerda para direita: o presidente do Sindicato Marcio Ayer, a vice-presidenta Sandra Nogueira, a juíza Adriana Ramos de Mello e as diretoras Rosângela Rocha e Ana Paula Brito. | Foto: Diego Cotta/Comerciários
Esquete teatral sobre violência doméstica contra mulher apresentada pela pela Cultura Em Dia Produções | Foto: Diego Cotta/Comerciários
Esquete teatral sobre violência doméstica contra mulher apresentada pela Cultura Em Dia Produções | Foto: Diego Cotta/Comerciários

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