Comerciárias em Brasília na luta por mais direitos

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 A diretora do Sindicato dos Comerciários Ana Paula Costa participou do encontro e ressaltou que as políticas públicas do Governo Federal têm sido fundamentais para superar desigualdades de gênero
A diretora do Sindicato dos Comerciários Ana Paula Costa participou do encontro e ressaltou que as políticas públicas do Governo Federal têm sido fundamentais para superar desigualdades de gênero

A diretora do Sindicato dos Comerciários Ana Paula Costa representou o Coletivo Margaridas que organiza a luta das mulheres comerciárias em reunião do Programa Mulher Trabalhadora, do Governo Federal, realizada nessa quarta-feira (6). O encontro aconteceu na sede do Ministério do Trabalho e Previdência Social, em Brasília (DF), com a participação de representantes das principais centrais sindicais e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Nas últimas seis décadas, a população economicamente ativa feminina no Brasil cresceu de 2,5 milhões para 40,7 milhões de pessoas. Apesar da forte presença no mercado de trabalho, as mulheres ainda estão na desvantagem em relação aos homens. O principal exemplo é o fato das mulheres ainda receberem salários menores do que os homens, mesmo quando desempenham as mesmas funções. Outros indicadores evidenciam não apenas um crescimento do protagonismo da mulher no mundo do trabalho, como também a necessidade de mais direitos e mais respeito.  

Durante o encontro, Ana Paula ressaltou a luta das comerciárias do Rio por direitos iguais e melhores condições de trabalho, sem injustiça ou exploração. “Estamos empenhadas em garantir a igualdade de gêneros e fortalecer a organização e mobilização das mulheres para avançar em direitos”, disse.

A dirigente também salientou o papel fundamental das políticas públicas do Governo Federal para superar as desigualdades de gênero. “A prioridade dada às mulheres no registro dos imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida e na concessão de benefícios do Bolsa Família, o esforço incansável no combate à violência contra às mulheres com a busca de maior efetividade da Lei Maria da Penha, a criação de vagas formais de emprego que fez às mulheres ascenderem no mercado de trabalho, bem como a criação de oportunidades que levaram as mulheres a ocupar aproximadamente 50% das vagas do PROUNI e 60% das vagas do FIES foram fundamentais”, concluiu a diretora, lembrando ainda a necessidade de avançar em outras ações que envolvem defesa dos direitos das mulheres, como a licença-maternidade, qualificação profissional e incentivo à geração de renda social para todas as mulheres do país.

Programa O Programa Mulher Trabalhadora, elaborado pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), tem como principais objetivos:

  • Divulgar informações e estudos sobre o papel da mulher no mundo do Trabalho;
  • Reconhecer publicamente o compromisso das organizações com a igualdade entre mulheres e homens no mundo do trabalho;
  • Estimular e promover a autonomia da trabalhadora, apoiando a construção de políticas públicas que favoreçam melhor inserção das mulheres no mundo do trabalho;
  • Estimular políticas que favoreçam o compartilhamento das tarefas domésticas entre homens e mulheres;
  • Promover políticas públicas para a superação das desigualdades no mundo do trabalho.

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