Sindicato apura denúncias de cobrança irregular por uniformes

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O secretário geral Marcelo Black durante a ação de fiscalização. Ao fundo, no espelho, funcionário com uniforme da loja
O secretário geral Marcelo Black durante a ação de fiscalização. Ao fundo, no espelho, funcionária com uniforme da loja

A equipe de fiscalização do Sindicato visitou nesta quarta-feira (30/09) quatro lojas da rede de vestuário infantil Só Socks para apurar denúncias de cobrança ilegal pelos uniformes dos funcionários. Liderada pelo secretário geral do Sindicato, Marcelo Black, a equipe também constatou falta de locais adequados para alimentação e conservação de alimentos dos funcionários, falta de refrigeração, escadas perigosas para acessar os estoques e ainda câmeras de monitoramento nos vestiários – expondo os empregados ao constrangimento.

Em todas as lojas visitadas, os funcionários confirmaram que têm descontados de seus salários os valores relativos aos uniformes que utilizam, o que contraria a Convenção Coletiva de Trabalho firmada entre o Sindicato dos Comerciários e o Sindicato dos Lojistas.

“A convenção é muito clara quando afirma que as empresas que exigem uniformes e maquiagens estão obrigadas a custear integralmente as despesas. Essa prática de cobrar pelos uniformes se repete em todo o comércio, sobretudo no ramo de vestuário, no qual muitas vezes os funcionários ‘recebem’ os uniformes ou peças da coleção a título de adiantamento de salário”, comentou Marcelo Black, que trabalha no varejo há 21 anos, a maior parte deles em lojas de roupas. Segundo o secretário geral, os representantes da Só Socks, empresa que tem 20 lojas no Rio, terão que comparecer ao Sindicato para prestar esclarecimentos e ajustar sua conduta. Ele também avisa que outras empresas flagradas em descumprimento da norma também serão chamadas a se ajustar.

Imagem: Rafael Rodrigues/ Sindicato dos Comerciários

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