Atacadistas de material de construção de M. Pereira e Paty também na luta

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Foi realizada na tarde da última segunda-feira (13) a Assembleia Geral Extraordinária convocada para discutir a pauta de reivindicações que será apresentada pelo SECRJ ao Sindicato do Comércio Atacadista de Material de Construção dos Municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes. As propostas colocadas em votação foram aprovadas por unanimidade e servirão de base para que o SECRJ negocie a convenção coletiva de trabalho 2015/2016 com o sindicato patronal do segmento.

Dentre as principais reivindicações estão o reajuste salarial de 18%, com o estabelecimento de três faixas de pisos salariais (R$ 1.500, R$ 1.700 e R$ 1.900, conforme a especialização); garantia de R$ 3 mil aos funcionários comissionistas; garantia de aplicação integral de todos os benefícios aos empregados menores de idade; auxílio alimentação no valor mínimo de R$ 25; auxílio funeral de pelo menos R$ 2 mil; auxílio creche no valor de R$ 400; seguro de vida; plano de saúde; garantia de emprego nos 24 meses anteriores à aposentadoria do trabalhador; jornada semanal de 40 horas; e garantia de emprego às gestantes até 180 dias após o fim da licença maternidade.

A pauta aprovada, foi a mesma definida pelos comerciários do segmento na capital. Clique aqui para ler na íntegra.

Participando pela primeira vez de uma assembleia do SECRJ, a atendente de frios Vanusa Sabino se mostrou otimista e esperançosa com a nova fase democrática da entidade, já marcada pela transparência das decisões tomadas em nome da categoria. “Tivemos muita decepção na gestão anterior e é muito importante saber que existem pessoas que estão lutando pela classe, para aumentar nossos direitos. Eu espero que tudo que aprovamos hoje entrem em vigor!”, afirmou.

A jovem Jéssica Andrade, que trabalha em uma famosa sapataria de Miguel Pereira, fez questão de participar e votar. Ela ressaltou o esforço feito pela equipe de sindicalizadoras para explicar para aos comerciários a importância da assembleia. “Antes, nada era divulgado. Não sabíamos o que ocorria; ficávamos no escuro. Agora acabo de saber que posso colocar meu companheiro como dependente dos benefícios, que eu também até pouco tempo nem sabia que existiam”, animou-se.

Imagem: Diego Cotta/SECRJ

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